segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Esse pode ser o começo de tudo. Como também pode ser o fim.

Vinte e cinco de agosto de dois mil e quatorze. 18:58. Tudo parecia bem. Normal. Mas ela sabia o que realmente sentia. Aquele aperto em seu peito parecia não ter fim. Três minutos se passaram. Nada mudou.
Ela passou o dia deitada, esperando o dia acabar, olhando seu celular de cinco em cinco minutos. Tudo por uma mensagem, ou até uma ligação. Ela só queria um sinal de vida dele.
Por um momento passou em sua mente o seguinte pensamento: será que ele espera o mesmo? Será que devo mandar uma mensagem apenas perguntando se está tudo bem?  Talvez seja melhor deixar assim como está. Talvez seja melhor ocupar a mente com outras coisas.
Ligou o som. Música calma. Aquelas que transmitem positividade. Cada trecho da música parecia se referir exatamente à ela. Seus olhos enchem de lágrimas. Troca a música. Parece não adiantar. Mas insiste nesse momento.
Pensamentos a mil. Como é difícil ter que mudar toda aquela rotina de um dia pro outro, como é difícil ter que continuar com tudo sozinha. Parece que o chão afunda, o ar acaba, a hora para, e o sentimento nunca muda. Pega o celular novamente. Abre a janela dele. Escreve uma mensagem, mas na hora de enviar, desiste. Talvez não seja a hora ainda.. Talvez tenha que dar tempo ao tempo...  Mas até quando?! Ah, como é difícil saber distinguir o certo do errado, principalmente quando se trata de escolhas. Talvez o melhor a se fazer seja o que aquela famosa frase diz "siga seu coração" afinal, não é errado quando te faz bem.